█ GT 10 – Informação e Memória
Ementa: Estudos sobre a relação entre os campos de conhecimento da Ciência da Informação e da Memória Social. Pesquisas transdisciplinares que envolvem conceitos, teorias e práticas do binômio ‘informação e memória’. Memória coletiva, coleções e colecionismo, discurso e memória. Representações sociais e conhecimento. Articulação entre arte, cultura, tecnologia, informação e memória, através de seus referenciais, na contemporaneidade. Preservação e virtualização da memória social.
: Coordenadora: Profa. Dra. Maria Guiomar Frota – UFMG
: Coordenador Adjunto: Prof. Dr. Fabrício Silveira – UFMG
Dia 26.10.2021 – Terça-feira – Tarde – 14-17h
Sessão: 1 – 10 anos do GT 10
GT-10 26.10.2021 – Tarde – Sessão 1 – 14-15h – Mesa de Abertura
Coordenador da sessão: Fabrício José Nascimento da Silveira – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Relatora da sessão: Mônica Tenaglia – Universidade Federal do Pará/UFPA
Palestra de Abertura – 14:00-14:30h: 10 anos do GT 10
Autoria(s): Vera Lucia Doyle Louzada de Mattos Dodebei – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO
Lançamento do site – 14:30-15h: Lançamento do site do GT10
Autoria(s): Maria Guiomar da Cunha Frota – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG; Pablo Gomes – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
GT-10 26.10.2021 – Tarde – Sessão 2 – 15:20-17h – Trabalhos Completos
Sessão: 2 – Memória social, ditadura e espaços de memória
Coordenadora da sessão: Mônica Tenaglia – Universidade Federal do Pará/UFPA
Relator da sessão: Fabrício José Nascimento da Silveira – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Comunicações
Comunicação 1 – 15:20-15:40: O BOOM DE MEMÓRIA LATINO-AMERICANO: EVOLUÇÃO TEMPORAL DA OFICIALIZAÇÃO DE LUGARES DE MEMÓRIA DAS DITADURAS CIVIS-MILITARES NO CONE SUL
Autoria(s): Caio Vargas Jatene – Universidade de São Paulo/USP; Nair Yumiko Kobashi – Universidade de São Paulo/USP; Mariana Ramos Crivelente – Universidade de São Paulo/USP
Resumo: O presente trabalho objetivou evidenciar e analisar criticamente a evolução temporal de oficialização ou reconhecimento público de lugares de memória das ditaduras civis militares, entre 1990 e 2019, em seis países do Cone Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Para tanto, foram levantados, identificados e selecionados 78 lugares de memória nos países mencionados. A metodologia envolveu a delimitação de critérios teóricos, conceituais, temporais e geográficos para o levantamento. Esse levantamento constituiu-se em um inventário, realizado com base em bibliografias historiográficas, relatórios das comissões da verdade, publicações oficiais de divulgação, artigos científicos, teses e dissertações sobre o tema, sites oficiais, notícias em periódicos e bases de dados na internet. Assim, constatou-se que o boom de reconhecimento público de lugares de memória, no Cone Sul, ocorreu entre 2005 e 2016. Isso denota que as iniciativas de reivindicação de lugares de memória originam-se da mobilização da sociedade civil, cuja pressão exercida sobre o Estado é fundamental para construção crítica da memória das ditaduras civis militares e seu reconhecimento oficial.
Palavras-chave: Memória. Lugares de Memória. Ditaduras Civis Militares. Cone Sul.
Comunicação 2 – 15:40-16:00: A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A DITADURA MILITAR NO BRASIL: UM OLHAR PELO CAMPO DA HISTÓRIA
Autoria(s): Olívia Andrade Coimbra – Universidade Federal de Minas Gerais/; Maria Guiomar da Cunha Frota – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Resumo: A Ditadura Militar brasileira (1964–1985) foi um período marcado pela violência, desrespeito aos princípios básicos dos Direitos Humanos e censura à informação. Após a redemocratização, tornou-se urgente o entendimento desse período histórico. Esse artigo tem como objetivo pesquisar a produção científica que tem como tema a Ditadura Militar, analisando as teses e dissertações do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo, publicadas entre 2000 e 2019. De forma específica pretende: I) Definir a cronologia dos mecanismos político-legais da Justiça de Transição; II) Caracterizar a produção científica a partir da sua ocorrência de produção e III) Analisar a frequência dessa produção utilizando como quadro referencial a cronologia definida. Para a coleta dos dados, foi realizada uma busca na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, recuperando 83 documentos, entre teses e dissertações que atendem aos critérios da temática investigada e do recorte temporal. A metodologia possui lógica qualitativa, entretanto, utilizará uma combinação de técnicas qualitativas e quantitativas, com o intuito de tornar a pesquisa mais robusta. Analisando a ocorrência de produção, verificou-se correspondência entre os períodos de maior produtividade com marcos importantes da justiça transicional brasileira. Contatou-se que os mecanismos da justiça de transição não são determinantes para a produção de teses e dissertações, mas podem influenciá-la, à medida que oferecem novas fontes informacionais.
Palavras-chave: Ditadura Militar. Produção Científica. Tese. Dissertação. Justiça de Transição.
Comunicação 3 – 16:00-16:20: O DISCURSO ANDROCENTRADO DA DITADURA MILITAR: DIÁLOGO ENTRE ALTHUSSER, RICOUER E MCGARRY SOBRE SILÊNCIO, MEMÓRIA E CENSURA A LÉSBICAS
Autoria(s): Denise Braga Sampaio – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI; Dávila Maria Feitosa da Silva – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI; Izabel França de Lima Silva – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI
Resumo: Discute sobre a temática do apagamento a comunidades sub-representadas no período da ditadura militar, especificamente à lesbiandade. Para isso, a questão orientadora é como a Ditadura Militar Brasileira operava, através da Divisão de Censura de Diversões Públicas, sobre esta lesbiandade. Para viabilizar esta investigação, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, tomando por base três autores principais, Ricouer (memória), Althusser (aparelhos ideológicos e aparelhos repressores de estado) e McGarry (contexto dinâmico da informação) e de uma pesquisa documental junto à Plataforma Memórias Reveladas, especificamente no fundo de Divisão de Censura de Diversões Públicas. Os dados revelaram uma constante tentativa de invisibilização de expressões artísticas que falassem, positiva ou negativamente, da lesbiandade.
Palavras-chave: Memória e Censura. Mulher lésbica – Ditadura Militar Brasileira. Lesbofobia – informação.
Debate: 16:20-16:50
Dia 26.10.2021 – Terça-feira – Noite – 18-20h
Sessão: 3 – Memória, Patrimônio, Cultura e Resistência
GT-10 26.10.2021 – Noite – Sessão 3 – 18-20h – Trabalhos Completos
Coordenadora da sessão: Lorena Tavares de Paula – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Relatora da sessão: Ana Paula Meneses – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Comunicações
Comunicação 1 – 18:00-18:20: A ESTETIZAÇÃO DA COLONIZAÇÃO E O PATRIMÔNIO DISSONANTE: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA
Autoria(s): Giulia Crippa – Università di Bologna; Ieda Pelógia Martins Damian – Universidade de São Paulo/USP
Resumo: O artigo propõe uma discussão acerca do chamado “patrimônio dissonante” (dissonant heritage), em particular o patrimônio ligado ao colonialismo italiano. Qualquer patrimônio, ainda que em estado silente, enquanto não mais envolvido no cotidiano e nos processos culturais do presente, é recebido, mesmo que inconscientemente, pelo público. Optamos por analisar dois estudos de caso de patrimônios definidos como “dissonantes”, para observarmos, na prática, as trajetórias político-culturais de manutenção dessa memória em um contexto em que a dissonância precisa ser identificada e centralizada. Os casos estudados dizem respeito ao monumento do explorador Vittorio Bottego e a coleção de máscaras faciais do antropólogo fascista Lidio Cipriani. Desvelar o papel principal que a ‘dissonância’ desempenha nas discussões sobre os diferentes usos da memória e do patrimônio significa reconhecer como essa dissonância abriu novas perspectivas no campo dos estudos sobre o patrimônio, no qual o conceito foi originalmente introduzido para discutir heranças que envolvem histórias discordantes e usos públicos de memórias e representações de passados contenciosos.
Palavras-chave: Patrimônio Dissonante. Memória. Decolonialidade. Lidio Cipriani. Vittorio Bottego.
Comunicação 2 – 18:20-18:40: ALGUMAS EXPLANAÇÕES INICIAIS SOBRE MEMÓRIA E INFORMAÇÃO NA UMBANDA A PARTIR DO REGIME DE INFORMAÇÃO
Autoria(s): Daviane da Silva Ribeiro – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense/IFFluminense; Rodrigo Piquet Saboia de Mello – Fundação Nacional do Índio/FUNAI
Resumo: Esta pesquisa pondera sobre a reprodução social do racismo no campo religioso, questionando a Umbanda como meio de invisibilização da cultura afro-brasileira. Ambiciona um levantamento das fontes de informação umbandistas em variados suportes, in loco e em ambiente Web, em três Tendas Espíritas de Umbanda no Estado do Rio de Janeiro, a fim de descrever o fluxo informacional e possíveis estratégias de resistência utilizadas antes e após o advento da Web para alcançarem visibilidade nos regimes de informação.
Palavras-chave: Memória. Umbanda. Regime de informação.
Comunicação 3 – 18:40-19:00: A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E MEMÓRIA NO QUILOMBO URBANO VIDAL MARTINS
Autoria(s): Kariane Regina Laurindo – Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC; Daniella Camara Pizarro – Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC
Resumo: A comunicação em questão objetiva, a partir do contexto da Ciência da Informação, discutir a importância da informação no que tange a estruturação e preservação da memória no quilombo urbano Vidal Martins em Florianópolis, Santa Catarina. Sua fundamentação conceitual, a falácia da democracia racial; a memória e informação, através dos estudos das áreas da CI e da História, em como, a análise da comunidade Vidal Martins como produtora de memórias que geram informação para a sociedade. A metodologia do presente estudo é de abordagem qualitativa com a análise bibliográfica e documental, configurando-se como uma revisão de literatura. Constatou-se que a relação entre memória e informação representa a identidade cultural para os remanescentes quilombolas da comunidade Vidal Martins, e ainda, o reconhecimento de suas origens e história, as quais foram rejeitadas por grupos sociais que detém o poder e reafirmam sua branquitude, o pensamento colonial e o racismo. Nesse sentido, a Ciência da Informação contribui também para temáticas no âmbito social e racial construindo instrumentos que possam auxiliar os pesquisadores e os profissionais da informação, entre eles os bibliotecários, e a sociedade.
Palavras-chave: Memória. Informação. Quilombo. Quilombo Urbano Vidal Martins.
Comunicação 4 – 19:00-19:20: ETNOGRAFAR MUSEUS E NARRAR PÓS-MEMÓRIAS: APROXIMAÇÕES ENTRE MUSEUS-CASA
Autoria(s): Samuel Ayobami Akinruli – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG/Instituto INSOD; Maria Aparecida Moura – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Resumo: Esta comunicação pretende abordar reflexões sobre a experiência da etnografia de museus desenvolvida em dois museus-casa: na Maison de Balzac (Paris/França) e na Casa de Memórias e Lembranças Chico Xavier (Uberaba/Brasil). Os aportes interpretativos são estimulados pelo conceito de pós-memória, de modo a promover o debate sobre os usos estratégicos do passado que envolvem questões relacionadas ao patrimônio cultural, às identidades nacionais e aos territórios da memória. A etnografia de museus empregada como metodologia desta pesquisa promoveu não somente a aproximação e o contraste entre os dois museus-casa objeto de estudo, como também reflexões sobre as potencialidades dos testemunhos e das experiências no campo da Museologia e da Ciência da Informação. Desta forma, os resultados apontaram para aproximações expográficas e conceituais entre os dois museus, ao passo que os distanciamentos transitam pelas questões temporais, geográficas e de concepção das duas instituições, que engendram profícuos tensionamentos nas relações entre os registros memorialísticos e os usos estratégicos de determinadas narrativas sobre o passado.
Palavras-chave: Memória. Museus. Etnografia. Patrimônio Cultural.
Debate: 19:20-20:00.
Dia 27.10.2021 – Quarta-feira – Manhã – 09:00-12:00h
Sessão: 4 – Memória Institucional e Informação
GT-10 27.10.2021 – Manhã – Sessão 4 – 09-12h – Trabalhos Completos
Coordenador da sessão: Luis Fernando Herbert Massoni – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS
Relatora da sessão: Ana Amélia Lage Martins – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO
Comunicações
Comunicação 1 – 09:00-09:20: UM CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DAS EXPRESSÕES POPULARES? ITINERÁRIOS DE FABRICAÇÃO DA MEMÓRIA INSTITUCIONAL DO CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR
Autoria(s): Jean Costa Souza – Universidade de Brasília/UNB; Clovis Carvalho Britto – Universidade de Brasília/UNB
Resumo: A memória institucional do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular é marcada por diversas transformações políticas e culturais quanto à preservação e documentação de registros referenciais as manifestações populares do Brasil. Herdeiro de um patrimônio histórico documental acumulado desde os finais da década de 1940, a unidade de informação, agrega, em suas instalações, uma biblioteca, um museu e um acervo arquivístico. Dado essas especificidades, buscamos com este estudo refletir em que medida o acervo custodiado e as práticas desenvolvidas pelo Centro Nacional correspondem às características de um centro de documentação. Em termos metodológicos, a pesquisa é de natureza descritiva e qualitativa. Aliada à pesquisa bibliográfica, foi realizada uma análise das informações obtidas no último relatório anual do Centro, datado de 2020, onde a instituição descreve alguns serviços prestados ao público/usuários interessados pela temática do folclore e da cultura popular. Como resultado, constatou-se que o serviço de informação prestado pelo Centro de folclore possui similitude com as características de um centro de documentação. Nas considerações finais, destaca-se a necessidade de pesquisas a partir do tratamento do acervo custodiado pela instituição.
Palavras-chave: Acervo. Memória. Folclore. Cultura Popular. Centro de Documentação.
Comunicação 2 – 09:20-09:40: MEMÓRIA REPOSITÓRIO COMO FERRAMENTA DE LEGITIMAÇÃO DA IDENTIDADE DA UNATI/UNICENTRO
Autoria(s): Daniela do Amaral Oliveira Gardin – Universidade Estadual de Londrina/UEL; Juliana Cardoso dos Santos – Universidade Estadual de Londrina/UEL; Leticia Gorri Molina – Universidade Estadual de Londrina/UEL
Resumo: Objetivou identificar em que medida a gestão da memória repositório da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) – programa de extensão da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – influencia na legitimação da sua identidade institucional. A metodologia utilizou uma abordagem qualitativa, com objetivos exploratório e descritivo. O lócus da pesquisa se situou nas publicações virtuais da Unati nas redes sociais Facebook e Instagram. As técnicas utilizadas para o desenvolvimento do estudo foram a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental. A análise dos dados foi realizada por meio da análise descritiva. Como resultado, observou-se que a memória repositório repercute na legitimação da identidade institucional, por meio da composição da memória institucional do programa, por intermédio da fidedignidade de desenvolvimento, pela mobilização e realização das atividades junto ao seu projeto central; pela manutenção da vinculação do seu perfil à sua entidade mantenedora; e pela inserção da comunidade universitária em um processo colaborativo de desenvolvimento das atividades. E, como ponto crucial, identificou-se que o sentimento de pertença – intrínseco a memória repertório, é um componente essencial nesse contexto. Nas considerações finais foi recomendada a realização de estudos que aprofundem, além das proposições da gestão da memória repositório no contexto das instituições, também outras que discutam a memória repertório em suas nuances mais subjetivas, da ordem das cognições e das experiências ainda nos ambientes voltados ao público idoso.
Palavras-chave: Memória repositório. Memória institucional. Identidade. Universidade Aberta à Terceira Idade.
Comunicação 3 – 09:40-10:00: PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA LEGISLAÇÃO E PROGRAMAS PARA A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Autoria(s): Letícia Gorri Molina – Universidade Estadual de Londrina/UEL ; Marina Costa Oliveira – Universidade Estadual Paulista/UNESP
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo a respeito das ações que visam à consolidação da memória e à conservação do patrimônio documental para o acesso à informação e construção da memória nacional referente à Justiça do Trabalho no Brasil. A partir do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário foi instituído um Comitê que propiciou a elaboração de Manuais de Gestão Documental e do Programa Nacional de Resgate da Memória da Justiça do Trabalho. Como metodologia foi utilizada a pesquisa documental e bibliográfica. Por meio de análise bibliográfica e documental, pode-se verificar que a finalidade dos arquivos da Justiça do Trabalho é manter afastada a ameaça do apagamento, visto que eles preservam o material do que foi vivido, sofrido e testemunhado nas relações trabalhistas.
Palavras-chave: Memória. Justiça do Trabalho. Judiciário Brasileiro.
Comunicação 4 – 10:00-10:20: MEMÓRIA CIENTÍFICA: UMA INVESTIGAÇÃO CONCEITUAL NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
Autoria(s): Gabriela Fernanda Ribeiro Rodrigues – Universidade de Brasília/UNB; Eliane Braga de Oliveira – Universidade de Brasília/UNB
Resumo: A memória é objeto de estudo de diversas áreas do conhecimento, portanto seu conceito é múltiplo e diversificado. A considerar o universo sobre o conceito de memória e suas ramificações, que ainda há para ser explorados, esta pesquisa busca contribuir com a delimitação conceitual do termo memória científica. Desse modo, inicia com uma apresentação introdutória sobre como o conceito de memória é desenvolvido na literatura. Por meio de revisão de literatura, demonstra que o conceito de memória científica, apesar de presente na literatura da área, não possui uma definição majoritária, é utilizado como sinônimo de outros termos e não é apresentada, na maioria das publicações, nenhuma conceituação ao decorrer do desenvolvimento nos textos em que aparece. Nesta pesquisa qualitativa, do tipo exploratória e descritiva, com o objetivo de investigar o conceito de memória científica nas produções em Ciência da Informação foi utilizado como processo metodológico a pesquisa bibliográfica, realizada nas publicações científicas indexadas pela base Brapci, nas quais o termo “memória científica” aparece como palavra-chave. Após análise do conteúdo dessas publicações, conclui que não há um consenso sobre a definição do conceito de memória científica na literatura e recomenda-se que o tema seja explorado em pesquisas futuras.
Palavras-chave: Conceito de Memória. Memória científica. Ciência da Informação.
Debate: 10:20-11:00
Dia 27.10.2021 – Quarta-feira – Tarde – 14:00-17:00h
Sessão: 5 – Memória, Cultura e Narratividades
GT-10 27.10.2021 – Tarde – Sessão 5 – 14-17h – Trabalhos Completos
Coordenadora da sessão: Vera Lucia Doyle Louzada de Mattos Dodebei – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO
Relatora da sessão: Maria Lucia de Niemeyer Matheus Loureiro – Museu de Astronomia e Ciências Afins/MAST
Comunicação 1 – 14:00-14:20: ESPAÇOS DE MEMÓRIA E IDENTIDADE NO INSTAGRAM DE COLETIVOS FEMINISTAS
Autoria(s): Anna Raquel de Lemos Viana – Universidade Federal de Pernambuco/PPGCI ; Izabel França de Lima – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI
Resumo: Com as mudanças ocorridas nas últimas décadas, sobretudo devido à convergência das mídias e ao surgimento de novas sociabilidades e possibilidades com o advento das tecnologias, percebem-se a influência e as rupturas na organização social. Para acompanhar o desenvolvimento social, informacional e digital, as mulheres – em sua dimensão subversiva – buscam romper fissuras para modificar o espaço público e construir novos papéis sociais por meio de novas competências e habilidades com as tecnologias e com a Internet, que cada vez mais fazem parte do cotidiano dos sujeitos, embora de maneira ainda desigual e excludente. Nesta pesquisa, propôs-se caracterizar a rede social digital Instagram como espaço de memória e identidade de três coletivos feministas na cidade de João Pessoa – PB com diferentes inserções: mulheres vinculadas à universidade; ao mercado; sem vínculo estrutural. Para alcançar o objetivo, a metodologia de abordagem qualitativa foi estruturada quanto à fonte como pesquisa de campo, por meio da etnografia virtual, para entender as características específicas dos coletivos feministas de João Pessoa no Instagram. Quanto ao objetivo, a pesquisa é descritiva. Para isso, questionários com mulheres que compunham a coordenação e o gerenciamento dos perfis foram utilizados como instrumento de coleta de dados no Instagram. A pesquisa nos mostrou que os coletivos utilizam o Instagram como estratégia de transformação com conteúdos informacionais ao dar visibilidade à causa feminista e às memórias e ao se constituir como um lugar de fala e de resistência.
Palavras-chave: Espaços de Memória; Instagram; Coletivos Feministas.
Comunicação 2 – 14:20-14:40: INFORMAÇÃO E MEMÓRIA NAS NARRATIVAS TURÍSTICAS SOBRE PORTO ALEGRE
Autoria(s): Luis Fernando Herbert Massoni – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS; Valdir José Morigi – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS
Resumo: Estuda a informação no turismo e as narrativas produzidas sobre as memórias da cidade. Articula a informação a conceitos como memória, narrativa, cidade, patrimônio cultural e turismo. Objetiva estudar as relações entre informação e memória, a partir de um estudo comparativo entre narrativas oficiais e não-oficiais presentes no setor turístico de Porto Alegre. Estudo qualitativo que usa o método da narratologia para analisar narrador, tema, enredo, cenários, personagens e tempos das narrativas. O corpus de pesquisa é o áudio do roteiro Centro Histórico, do city tour Linha Turismo, da Prefeitura de Porto Alegre, e as dicas deixadas pelos usuários do aplicativo Foursquare nas páginas dos lugares que são ponto de parada do ônibus. A narrativa da Linha Turismo é amparada em uma perspectiva histórica, enquanto as dicas dos usuários possuem um viés calcado na narração das sensações sobre o lugar em seu cotidiano, na apropriação que os cidadãos fazem dele. Conclui-se que a informação estrutura as narrativas contemporâneas que constituem as memórias sobre a cidade.
Palavras-chave: Informação e Memória. Narrativa Turística. Turismo.
Comunicação 3 – 14:40-15:00: A EXPERIÊNCIA BENJAMINIANA COMO UMA PERSPECTIVA PARA A MEMÓRIA E INFORMAÇÃO
Autoria(s): Daniele Achilles Dutra da Rosa – Departamento de Biblioteconomia e Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia/UNIRIO
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma das perspectivas teóricas a respeito da memória social. Nesse sentido, trabalha a ótica Benjaminiana sobre a memória, calcada nos conceitos de experiência e vivência. Isso significa dizer que o posicionamento do texto se coloca por via da compreensão da memória enquanto experiência. Para tal, caracteriza-se como uma pesquisa social, de cunho teórico, com delineamento qualitativo e exploratório e utiliza como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica. Desse modo, enfatiza uma das vias da memória, visto a transdisicplinaridade deste conceito. E, por fim, destaca a importância de associar a memória à experiência com o intuito de ampliar os estudos e pesquisas voltados à relação cultura e memória, no âmbito da Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Palavras-chave: Memória. Experiência. Memória e Experiência.
Comunicação 4 – 15:00-15:20: DO CARÁTER DELETÉRIO ÀS LUTAS PELA MEMÓRIA NA CONTEMPORANEIDADE
Autoria(s): Edison Luís dos Santos – Escola de Comunicações e Artes/USP; Marcos Luiz Mucheroni – Escola de Comunicações e Artes/USP
Resumo: O artigo discute sobre o caráter deletério da memória na contemporaneidade. Reflete sobre o processo de apagamento da experiência vivida e a rendição da cultura ao “tecnocientismo”, por meio de imposição de arranjos e sistemas simbólicos os quais revelam uma operação subterrânea de privação do saber e espoliação da memória que se expressa em novas relações de poder, tendo o domínio do conhecimento, da técnica e da informação, como poderoso instrumento político nas lutas pela memória. Na relação entre memória, cultura e informação, propõe novas formas de experimentação do saber com base nos valores das culturas de tradição oral, comumente relegadas ao esquecimento.
Palavras-chave: Artes da Memória; Informação; Brecha digital; Cultura; Tradição oral.
Comunicação 5 – 15:20:15:40: O PROTAGONISMO DO ESQUECIMENTO: ANÁLISE DA TEMÁTICA ESQUECIMENTO NAS PUBLICAÇÕES DO ENANCIB
Autoria(s): Pedro Henrique Cremonez Rosa – Universidade Estadual de Londrina/UEL; Antonio Lucio Barizon Filho – Universidade Estadual de Londrina/UEL; Juliana Cardoso do Santos – Universidade Estadual de Londrina/UEL
Resumo: A temática Esquecimento no âmbito da Ciência da Informação é promissora. Nessa perspectiva este estudo visa mapear a produção científica com a temática do Esquecimento publicadas nos anais de todas as edições do Encontro Nacional de Pesquisadores em Ciência da Informação (1994-2019), analisando como vem sendo estruturada a relação entre a Ciência da Informação e Esquecimento. A pesquisa é de natureza básica, com abordagem qualitativa, caracteriza-se tipologicamente como descritivo-exploratória, e quanto ao método a pesquisa é bibliográfica, a partir da busca de termos selecionados. Considera-se que os achados evidenciam que as publicações no evento ainda são poucas, comparadas a outras temáticas e assuntos, mas promissoras, pois já destacaram aspectos de protagonismo do esquecimento nos processos de organização, representação e mediação da informação e do conhecimento.
Palavras-chave: Informação. Levantamento bibliográfico. Memória. Esquecimento. Enancib.
Debate: 15:40-16:30
Dia 28.10.2021 – Quinta-feira – Manhã – 09:00-12:00h
Sessão: 6 – Memória, Instituições e Coleções Especiais
GT-10 28.10.2021 – Manhã – Sessão 6 – 09-10:15h – Resumo Expandido
Coordenadora da sessão: Izabel França de Lima Silva – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI
Relatora da sessão: Ana Paula Silva – Prefeitura de Belo Horizonte/PBH
Comunicações
Comunicação 1 – 09:00-09:10: A CRIAÇÃO DA BIBLIOTECA DE SÃO PAULO: O ESQUECIMENTO DO CARANDIRU
Autoria(s): Luiza Silva Almeida – Universidade de Brasília/UNB; Eliane Braga de Oliveira – Universidade de Brasília/UNB
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo discutir os conceitos de memória e esquecimento no contexto de criação da Biblioteca de São Paulo. A Biblioteca de São Paulo foi criada no espaço físico do antigo Complexo Penitenciário do Carandiru. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que utiliza, como métodos, pesquisa documental e análise de conteúdo. Os documentos analisados demonstram que houve um consenso quanto à nova destinação do espaço público, que ilustra a consolidação de uma nova memória coletiva sobre o espaço físico e o esquecimento/silenciamento da memória do Carandiru e do massacre de 1992.
Palavras-chave: Memória coletiva. Esquecimento. Documentos. Carandiru. Biblioteca de São Paulo.
Comunicação 2 – 09:10-09:20: UMA BIBLIOTECA DE MUSEU-CASA: A BIBLIOTECA DE RUI BARBOSA
Autoria(s): Letícia Krauss Provenzano – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO; Vera Lucia Doyle Louzada de Mattos Dodebei – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO
Resumo: Refere-se à pesquisa em finalização que tem por objetivo pensar a metamorfose subjetiva da biblioteca pessoal domiciliar em biblioteca de museu-casa, a partir da Biblioteca de Rui Barbosa, do Museu Casa de Rui Barbosa. A investigação tem natureza exploratória baseada em pesquisa bibliográfica. Explora o que configura a biblioteca de museu-casa. Aborda a biblioteca de Rui Barbosa a partir de alguns dos principais conceitos da pesquisa, como: lugar de memória, lugar de saber, valor memorial dos monumentos, valor dos objetos em museus-casas e patrimônio bibliográfico. Indica levantamento sobre bibliotecas de museus-casas no Brasil.
Palavras-chave: Biblioteca de museu-casa; Lugar de memória; Lugar de saber; Patrimônio bibliográfico; Biblioteca de Rui Barbosa.
Comunicação 3 – 09:20-09:30: PROGRAMA NACIONAL BIBLIOTECA DA ESCOLA: MAPEANDO A HISTÓRIA PARA CONSTITUIR UMA FONTE DE MEMÓRIA
Autoria(s): Camila Alves de Melo – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS; Eliane Lourdes da Silva Moro – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS
Resumo: Este trabalho objetiva mapear o percurso histórico de constituição do Programa Nacional Biblioteca da Escola, de modo a produzir uma fonte de memória do Programa. Constitui-se em pesquisa documental, a partir de documentos públicos e oficiais oriundos do Diário Oficial da União e dos sites do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do Ministério da Educação. Evidencia-se que o PNBE passou por mudanças ao longo de seus quase vinte anos de vigência, que dizem respeito ao processo de seleção e avaliação das obras e aos agentes envolvidos nessa tarefa, bem como a caracterização e destinação dos acervos distribuídos.
Palavras-chave: Programa Nacional Biblioteca da Escola. Memória. Política pública.
Comunicação 4 – 09:30-09:40: A MEMÓRIA DA BIBLIOTECONOMIA NA UFF: PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE COLEÇÃO ESPECIAL
Autoria(s): Anne Marie Lafosse Paes de Carvalho – Universidade Federal Fluminense/UFF; Fabiano Cataldo de Azevedo – Universidade Federal da Bahia/UFBA; Maria Lucia de Niemeyer Matheus Loureiro – Museu de Astronomia e Ciências Afins/MAST
Resumo: O trabalho destaca a importância das coleções especiais para a preservação de coleções bibliográficas relacionadas aos primeiros anos de cursos universitários. Adota uma abordagem metodológica de cunho qualitativo, e visa o desenvolvimento de parâmetros para a criação de coleções especiais em bibliotecas universitárias. A partir da noção de patrimônio bibliográfico, propõe como modelo a criação de uma coleção especial com o propósito de preservar as obras adotadas nos primeiros anos do Curso Autônomo de Biblioteconomia da antiga UFERJ, bem como a memória do atual Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal Fluminense – UFF.
Palavras-chave: Coleções Especiais. Patrimônio Bibliográfico. Curso Autônomo de Biblioteconomia. Universidade Federal Fluminense.
Comunicação 5 – 09:40-09:50: COLEÇÃO “RISCO ORIGINAL” DA EDITORA UFRJ, UM LUGAR DE MEMÓRIA
Autoria(s): Fernanda Almeida Ribeiro – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO; Maria Amália Silva Alves de Oliveira – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO
Resumo: O presente trabalho trata da produção editorial acadêmica, a partir da análise da contribuição da Editora UFRJ com a publicação da Coleção Risco Original. A metodologia aplicada foi a da pesquisa bibliográfica e documental. O objetivo é contribuir para a construção da memória dessa atividade editorial. Identificamos que a coleção, ao registrar a formulação e implementação de políticas oficiais de patrimônio no Brasil, como um lugar de memória e um veículo efetivo da divulgação dos saberes produzidos nas Universidades brasileiras, constitui-se como suporte de informação e um meio de divulgação científica e de patrimônio cultural.
Palavras-chave: Memória, Patrimônio Cultural, Editora UFRJ, Coleção Risco Original.
Debate: 09:50-10:15.
Dia 28.10.2021 – Quinta-feira – Manhã – 09:00-12:00h
Sessão: 7 – Informação, Memória e Questões Contemporâneas
GT-10 28.10.2021 – Manhã – Sessão 7 – 10:30-12:00h – Resumo Expandido
Coordenadora da sessão: Ana Paula Silva – Prefeitura de Belo Horizonte/PBH
Relatora da sessão: Izabel França de Lima Silva – Universidade Federal da Paraíba/PPGCI
Comunicação 1 – 10:30-10:40: CONTRIBUIÇÕES DAS HUMANIDADES DIGITAIS PARA A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA
Autoria(s): Fabiane Führ – Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC; Edgar Bisset Alvarez – Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC
Resumo: A Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas publicou os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, destes o 16º ODS publicado na Agenda 2030, evidencia a meta 16.10 que visa assegurar o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais em conformidade com a legislação e os acordos internacionais. Realiza uma pesquisa bibliográfica para analisar de que forma estudos realizados no âmbito das Humanidades Digitais podem contribuir para a preservação da memória das sociedades e assim, auxiliar para a promoção de uma sociedade mais justa.
Palavras-chave: Agenda 2030. Humanidades Digitais. Instituições de memória.
Comunicação 2 – 10:40-:10:50: O OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS: SEUS ARQUIVOS E A AGENDA 2030
Autoria(s): Eva Cristina Leite da Silva – Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC ; Victoria Ushuaia Passos Escobar – Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC
Resumo: O presente trabalho se propõe a identificar relações entre os objetivos de desenvolvimento sustentável, as normativas do registro civil das pessoas naturais, e consequentemente as demandas arquivísticas, tendo em vista a existência de potencial para auxiliar o governo a cumprir com a Agenda 2030, em especial à ODS n° 16, já que o Ofício de Registro Civil atua diariamente em prol da sociedade, seja realizando os registros de nascimento, reconhecimentos de paternidade, ou até mesmo as alterações de gêneros, e, portanto, detêm um arquivo com todas as informações importantes da vida do cidadão. Um acervo com informações de interesse público, já que a sociedade demanda por acesso ao Ofício de Registro Civil por meio das certidões. A pesquisa usará a abordagem qualitativa e os procedimentos serão configurados como documental e bibliográfica. Com a pesquisa inicial nota-se algumas possibilidades de aprimoramento entre os diálogos entre os Ofícios dos Registros Civis das Pessoas Naturais e a Arquivologia, e como resultado espera-se que esses diálogos tragam melhorias para as áreas, em conformidade com a Agenda 2030, buscando construir e resguardar a história da sociedade nos arquivos dos Ofícios de Registros Civis das Pessoas Naturais.
Palavras-chave: Registro Civil das Pessoas Naturais; Arquivologia; Agenda 2030.
Comunicação 3 – 10:50-11:00: MEMÓRIA E VIRTUALIZAÇÃO NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL
Autoria(s): Luciana Milani – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS; Luis Fernando Herbert Massoni – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS; Valdir José Morigi – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS
Resumo: Este trabalho objetiva mapear os autores que pesquisam virtualização da memória na Ciência da Informação brasileira e os termos utilizados por eles. Fundamenta-se em conceitos que envolvem virtualização da memória: virtualidade, digitalidade, memória em rede, ciberespaço, etc. Estudo qualitativo e bibliográfico na Base de Dados em Ciência da Informação. Identifica e mapeia termos e expressões utilizados pelos autores ao se referirem à memória em ambientes virtuais e digitais. Conclui que se destacam os termos memória digital, patrimônio digital e memória virtual, mas não há convergência conceitual entre eles.
Palavras-chave: Ciência da Informação. Virtualização da Memória. Memória Digital. Memória Virtual. Patrimônio Digital.
Comunicação 4 – 11:00-11:10: A MANUTENÇÃO DA MEMÓRIA COLETIVA EM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: RECONSTRUÇÃO DE EVENTOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Autoria(s): Paulo Ricardo Silva Lima – Universidade Federal de Pernambuco/UFPE; Marcel Felipe Ferreira de – Universidade Federal de Alagoas/UFAL; Edivanio Duarte de Souza – Universidade Federal de Alagoas/UFAL; Rosilene Agapito da Silva Llarena – Universidade Federal de Alagoas/UFAL
Resumo: As histórias em quadrinhos além de possuírem a função de entretenimento para os diversos públicos também podem ser consideradas fontes de informação, abordando temáticas de caráter histórico e social, contribuindo assim para a manutenção da memória coletiva. O objetivo da pesquisa é analisar a importância das histórias em quadrinhos para a manutenção da memória coletiva acerca da Segunda Guerra Mundial. A metodologia adotada foi a pesquisa exploratória, em uma abordagem qualitativa e documental. Considera que as histórias em quadrinhos são fontes de informações capazes de mediar as informações relacionadas aos eventos que se sucederam no período da Segunda Guerra Mundial.
Palavras-chave: Fonte de informação. Histórias em quadrinhos. Memória coletiva.
Debate: 11:10-11:40
Dia 28.10.2021 – Quinta-feira – Tarde – 14:00-17:00h
Sessão: 8 – Reunião de avaliação do GT
GT-10 28.10.2021 – Tarde – Sessão 8 – 14:00-17:00h
Coordenadora da sessão: Maria Guiomar da Cunha Frota – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Coordenador Adjunto: Fabrício José Nascimento da Silveira – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG