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Programa do GT 6

█ GT 6 – Informação, Educação e Trabalho

Ementa (atualizada): O mundo do trabalho informacional: atores, cenários, competência em informação, dimensões e habilidades. Organização, processos de trabalho em dispositivos de informação e cultura. As relações entre informação, educação, trabalho, saúde e tecnologia. Regulamentação profissional, entidades sindicais, associações de classe e mercado de trabalho e competência profissional. Diversidade cultural, representações sociais, práticas e construção identitária dos profissionais da informação. Responsabilidade social, ética e profissional na Ciência da Informação. As bases curriculares e experiências pedagógicas: formação e perfil profissional ou docente.

: Coordenador: Prof. Dr. Valdir José Morigi – UFRGS
: Coordenador Adjunto: Prof. Dr. Júlio Afonso Sá de Pinho Neto – UFPB

 

 

Dia 26.10.2021 – Terça-feira – Tarde – 14-17h30min

Sessão: 1 – Competência em Informação I

Coordenador da sessão: Valdir Jose Morigi; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS

Debatedora da sessão: Gabriela Belmont de Farias; Universidade Federal do Ceará (UFCE)

Comunicações – Trabalhos Completos

Comunicação 1 – 14:00: AÇÕES REALIZADAS POR BIBLIOTECAS PÚBLICAS PARA DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: FOCO NAS AÇÕES ALINHADAS À AGENDA 2030

Autoria(s): Daniela Spudeit; Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Elizete Vieira Vitorino; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: Neste trabalho, nossa atenção se volta às pessoas em situação de rua, com o intuito de contribuir com pesquisas e conhecimentos acerca da realidade das bibliotecas públicas e as ações que são realizadas em prol do desenvolvimento da competência em informação das pessoas que estão nesta condição e, deste modo, colaborar com políticas públicas neste cenário. Os dirigentes e profissionais atuantes em bibliotecas públicas tem a responsabilidade de empreender ações para promover o desenvolvimento da competência em informação nas populações vulneráveis. Objetiva-se apresentar iniciativas voltadas à competência em informação pessoas em situação de rua, alinhadas com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) que são realizadas por bibliotecas públicas. Para alcançar este propósito, foi realizado um levantamento bibliográfico em três bases de dados internacionais. Os resultados apontam que as ações propostas alinham-se aos objetivos da Agenda 2030, principalmente no que tange aos objetivos 1, 3, 4, 8, 10, mas foram poucos os serviços criados e implementados para atender especificamente à competência em informação das pessoas em situação de rua. Torna-se necessário investir na capacitação das equipes que atuam nesses espaços e oferecer serviços voltados ao desenvolvimento da competência em informação de populações vulneráveis.

Palavras-chave: Biblioteca pública; Competência em informação; Pessoas em situação de rua; Agenda 2030

Comunicação 2 – 14:15: COMPETÊNCIA PROFISSIONAL NAS BIBLIOTECAS PRISIONAIS: A ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO

Autoria(s): Amabile Costa; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Camila Monteiro de Barros; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Rodrigo de Sales; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: A biblioteca prisional exerce papéis dentro dos espaços de privação de liberdade, e presta serviços para a comunidade carcerária. Neste sentido, documentos referentes às normas, padrões, diretrizes e manual voltado para a biblioteca no cárcere estão publicados, a partir disso, sugere-se algumas competências profissionais para os bibliotecários que atuarão em ambientes prisionais. Dito isso, o presente trabalho tem como problema de pesquisa: quais são as competências propostas para que o bibliotecário exerça suas funções em bibliotecas prisionais? Tendo como objetivo geral, identificar quais são as competências para que o bibliotecário possa atuar em bibliotecas prisionais. Entretanto, ressalta-se que competências e técnicas adquiridas ao longo do ensino profissional poderão ser adaptadas, visto que as prisões são ambientes com determinadas regras relacionadas à segurança. A pesquisa está caracterizada como documental, quantitativa, baseada em métodos bibliográficos. Para além disso, foi realizado uma breve pesquisa em bases de dados, a fim de contextualizar os materiais relacionados às competências específicas do bibliotecário prisional. No que concerne aos resultados, é fundamental que o bibliotecário perceba a necessidade de está em constante aprendizado, acompanhando o crescimento das tecnologias e o desempenho da comunidade que está ao seu redor.

Palavras-chave: Competência profissional; Bibliotecário; Bibliotecas prisionais.

Comunicação 3 – 14:30: CENÁRIO DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO NOS CURSOS DE BIBLIOTECONOMIA DO BRASIL E DO MÉXICO

Autoria(s): Marielle Barros de Moraes; Universidade Federal Fluminense (UFF); Andrea Doyle Louzada de Mattos Dodebei Aymonin; Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Ariel António Morán Reyes Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM)

Resumo: O trabalho apresenta os resultados da primeira etapa da pesquisa sobre a inserção da Competência em Informação nos currículos dos cursos de Biblioteconomia do Brasil e do México. Para tanto, adotou-se como abordagem metodológica a pesquisa exploratória de caráter bibliográfico. O material empírico examinado foram os fluxos curriculares, as ementas e, em alguns casos, os conteúdos programáticos das disciplinas dos cursos de Biblioteconomia e congêneres existentes no Brasil e no México. A coleta e análise dos dados deu-se por meio da Análise de Conteúdo das ementas e programas de disciplinas. Os resultados revelam que a Competência em Informação está cada vez mais presente em formato de disciplinas nos currículos dos cursos de Biblioteconomia do Brasil e do México, bem como contida como conteúdo programático de alguma disciplina do currículo. Além disso, a análise revela que nos currículos não há uma padronização do uso do termo Competência em Informação em ambos os países. Conclui-se que a Competência em Informação é um conteúdo que se apresenta tanto de forma disciplinar quanto transversal em alguns currículos, mas que ainda não se encontra na maioria dos currículos no Brasil, diferentemente do México.

Palavras-chave: Competência em Informação. Currículo. Formação de bibliotecários no Brasil. Formação de bibliotecários no México.

Comunicação 4 – 14:45: PROGRAMA DE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO NO BRASIL: RELATOS DE EXPERIÊNCIA

Autoria(s): Cristina Marchetti Maia; Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Thaís Aparecida de Lima; Universidade Federal de Alfenas; Ariadne Chloe Mary Furnival; Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

Resumo: Programas de competência em informação auxiliam a promover o acesso, a avaliação e uso ético da informação visando incentivar o aprendizado contínuo. No presente trabalho objetivou-se identificar na literatura brasileira da área de Ciência da Informação, relatos de experiências sobre implementação de Programas para desenvolvimento da competência em informação, cujos objetivos específicos consistem em apresentar o universo onde foi aplicado o Programa, a partir da categorização das instituições que implementaram as ações e o público-alvo, bem como apontar quais diretrizes foram utilizadas para estruturar a ação. A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória, de natureza quali-quantitativa e a coleta de dados foi feita por meio da pesquisa bibliográfica em duas fontes de informação: o Repositório de Dados do Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação e a Base de Dados em Ciência da Informação, sendo selecionados para a análise dos resultados o total de oito artigos. Na análise dos artigos foi identificado que grande parte das iniciativas ocorrem em instituições de ensino superior e escolar em uma incidência igual, cujo público-alvo são, em sua maioria, os estudantes. Apenas uma iniciativa contemplou docentes e nenhuma foi direcionada para bibliotecários. Os resultados apresentados possibilitaram concluir que há escassez de publicações que relatam casos de realização de Programas, e, também de casos que explicitamente embasaram tais Programas em diretrizes e padrões de competência em informação.

Palavras-chave: Competência em informação. Programa de formação. Aprendizado ao longo da vida.

Comunicação 5 – 15:00: A FORMAÇÃO DE BIBLIOTECÁRIOS MULTIPLICADORES DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO

Autoria(s): Ana Maria Mendes Miranda; Universidade Estadual de Londrina (UEL); Adriana Rosecler Alcará; Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Resumo: Este trabalho visa caracterizar os requisitos necessários ao bibliotecário multiplicador da competência em informação; identificar as ações que têm sido desenvolvidas para contribuir com a sua formação; e mapear as necessidades de formação destes profissionais. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, e uma pesquisa de campo que se deu por meio de um grupo de foco. Como resultados identificou-se que ainda são incipientes as iniciativas de formação do bibliotecário multiplicador e que este ainda possui necessidades de formação integrada com conteúdos didático-pedagógicos que amparem sua prática. Conclui-se que diversas são as características que possibilitam uma atuação do bibliotecário como multiplicador de competência em informação, e as instituições educacionais e informacionais podem contribuir para o desenvolvimento dessas características.

Palavras-chave: Bibliotecário educador. Multiplicadores da competência em informação. Formação do bibliotecário.

15: 15 – 15:45 DEBATE

Dia 26.10.2021 – Terça-feira – Tarde – 16h – 17h30min

Sessão: 2 – Competência em Informação II

Coordenador da sessão: Júlio Afonso Sá de Pinho Neto; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Debatedora da sessão: Debatedora: Marta Leandro da Mata Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Comunicações – Resumos Expandidos

Comunicação 1 – 16:00: COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO E EMPODERAMENTO DE MULHERES

Autoria(s): Eliane Pellegrini Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Elizete Vieira Vitorino; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Karolyna Marin Herrera Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: Apresenta uma reflexão acerca da ideia de competência em informação associada ao empoderamento, com vistas a delimitar um quadro teórico para uma investigação em nível de doutorado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, cujos resultados são oriundos de revisão bibliográfica. As reflexões iniciais evidenciam a importância de se delimitar o termo empoderamento a partir da perspectiva feminista para pesquisas que envolvam mulheres, bem como compreender a competência em informação como um processo coletivo de transformação da realidade social, principalmente, ao ser desenvolvido sob o foco das dimensões técnica, estética, ética e política.

Palavras-chave: Competência em informação. Empoderamento. Mulheres.

Comunicação 2 – 16:10: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS GERENCIAIS DE BIBLIOTECÁRIOS GESTORES EM EMPRESAS CAPIXABAS

Autoria(s): Carla Erler Mattos Batista; Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Rubens de Araújo Amaro; Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Resumo: O principal objetivo dessa pesquisa é identificar e analisar as formas de aprendizagem utilizadas pelos bibliotecários gestores para desenvolverem competências gerencias. Para isso, foi realizada uma pesquisa descritiva e qualitativa tendo como base a abordagem de aprendizagem ontológica, social e situada, além de fenomenográfica. Os dados foram coletados a partir de entrevistas individuais em profundidade com dez bibliotecários gestores que atuam em empresas capixabas. Foram identificadas algumas formas de aprendizagem consideradas pelos bibliotecários como essenciais para o desenvolvimento de competências gerenciais. Foi possível reunir e relacionar as formas de aprendizagem em quatro grupos de acordo com as concepções de gestão de cada bibliotecário.

Palavras-chave: Concepções de gestão; Formas de aprendizagem; Bibliotecário gestor; Bibliotecas empresariais; Fenomenografia.

Comunicação 3 – 16:20: BIBLIOTECA PÚBLICA E COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO: ALIADAS NA EXECUÇÃO DOS OBJETIVOS DA AGENDA 2030

Autoria(s): Zoraide Aparecida Gasparini; Universidade Estadual de Londrina (UEL) Adriana Rosecler Alcará Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Resumo: Esta pesquisa tem como propósito apresentar reflexões iniciais a respeito da competência em informação na biblioteca pública e a necessidade de sua contextualização à Agenda 2030. A competência em informação pode ajudar a romper as barreiras referentes a informação em diversos contextos, inclusive em relação ao desenvolvimento sustentável. Quanto aos procedimentos metodológicos, consiste em uma pesquisa exploratória, com delineamento bibliográfico e abordagem qualitativa. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados Portal de Periódicos da Capes, BRAPCI e Google Acadêmico. Conclui-se que a biblioteca pública, aliada ao desenvolvimento da competência em informação, pode contribuir para a autonomia e o aprendizado contínuo de seus usuários, o que também fortalece os objetivos da Agenda 2030.

Palavras-chave: Competência em informação. Biblioteca Pública. Agenda 2030.

Comunicação 4 – 16:30: COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL

Autoria(s): Márcio Adriano Costa dos Santos; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Rosilene Agapito da Silva Llarena; Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Resumo: O trabalho tem por objetivo analisar as proposições teóricas e empíricas relacionais entre a Competência em Informação e Inclusão Digital no contexto dos Pontos de Cultura da Cidade de Maceió no Estado de Alagoas. De natureza qualitativa caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, documental, descritiva e de análise de conteúdo. Coleta artigos de periódicos nas Bases de Dados BRAPCI e SCOPUS para análise da relação entre CoInfo e Inclusão Digital. Seus resultados parciais constam que, teoricamente, a relação entre CoInfo e Inclusão Digital não foi efetivada por nenhum dos autores dos textos analisados. Apresenta uma breve descrição dos Pontos de Cultura estudados.

Palavras-chave: Competência em Informação. Inclusão Digital. Informação. Apropriação da Informação. Política Pública.

Comunicação 5 – 16:40: PRINCÍPIOS NORTEADORES DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO

Autoria(s): Dilva Páscoa De Marco Fazzioni; Faculdade da Polícia Militar de Santa Catarina (FAPOM); Elizete Vieira Vitorino; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: Objetivo – este trabalho tem o objetivo de identificar princípios norteadores da competência em informação, a partir de entrevistas com estudantes de cursos pré-vestibular populares e gratuitos. Metodologia: configura-se em pesquisa social, com abordagem qualitativa e utilização de aspectos da fenomenologia. Resultados: foram identificados 11 princípios, que, em perspectiva holística, englobam estudos em ambientes domésticos, políticas públicas, estratégias pessoais de aprendizagem e de organização, entre outros. Consideração final – os estudos sobre competência em informação devem ampliar suas abordagens, como mostram alguns dos princípios identificados e ainda pouco aprofundados na literatura.

Palavras-chave: Competência em informação. Princípios norteadores. Estudantes.

16:50 – 17:20- DEBATE

Dia 26.10.2021 – Terça-feira – Tarde – 17h30min – 19h

Sessão: 3 – Regime de Informação e Educação

Coordenador da sessão: Júlio Afonso Sá de Pinho Neto; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Debatedora da sessão: Miriam Vieira da Cunha; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Comunicações – Trabalhos Completos

Comunicação 1 – 17:30: REGIME DE INFORMAÇÃO DOS CURSOS DE BACHARELADO EM ARQUIVOLOGIA NO BRASIL

Autoria(s): Maria Meriane Vieira Rocha, Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Isa Maria Freire, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Resumo: Objetiva analisar os elementos do Regime de Informação na constituição dos Cursos de Bacharelado em Arquivologia no Brasil, a partir do ano 2000. Explora as mediações dessa forma de vida acadêmica a partir do modelo de Regime de Informação proposto por González de Gómez (1999), partindo do pressuposto de que a cultura informacional compartilhada pelos atores de um dado Regime de Informação, no âmbito de um espaço social, contribui para se entender sua aplicação em um dado contexto. Trata-se de pesquisa de natureza descritiva, a partir de uma abordagem quali-quantitativa, onde os caminhos de processos de busca e análises de dados foram delineados com os princípios do método indiciário de Ginzburg (1989) e da técnica de brauseio de Araújo (1994). Conclui-se que os resultados colaboram e fornecem dados para que atores sociais, mediante ações de informação, dispositivos e artefatos de informação dos cursos de Arquivologia, se disponham a incorporar, em sua praxis profissional, informações relevantes. Espera-se contribuir, também, para formar uma rede de comunicação de pesquisa cooperativa entre a Arquivologia e a Ciência da Informação.

Palavras-chave: Regime de Informação. Ações de informação. Arquivologia – Cursos de Bacharelado. Arquivologia – Forma de vida Acadêmica.

Comunicação 2 – 17:45: CÂMERA DESLIGADA: O NOVO REGIME DE INFORMAÇÃO NO ENSINO REMOTO [TC]

Autoria(s): Talita Figueiredo, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT; Arthur Coelho Bezerra, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Resumo: Na cibercultura e no universo das redes sociais, que incentiva a (super) exposição dos corpos, docentes e instituições de ensino se questionam sobre o motivo de crianças e adolescentes nascidos no século XXI desligarem a câmera dos aplicativos de teleconferência durante as aulas remotas e se veem desafiados a entender melhor o regime de informação que rege a nova forma de ensino imposta pela pandemia do coronavírus. Em diversas partes do mundo, não apenas no Brasil, escolas fizeram regulamentos, reuniões e pesquisas que tangenciam o tema. A preocupação com a imagem exposta na tela e o cansaço de analisar a própria aparência por horas a fio estão entre os achados de investigações sobre o tema. Nosso percurso teórico-metodológico inclui pesquisa documental, além de parte de discussão teórica e depoimentos colhidos para dissertação da pesquisadora. Nossa proposta é refletir sobre alguns obstáculos que se interpõem nas trocas informacionais entre professores e alunos, diante da falta de perspectiva real sobre quando o ensino presencial retornará de maneira plena, e levando em consideração a possibilidade da adoção do ensino híbrido como algo permanente, como vem sendo sugerido por alguns especialistas. Nas considerações finais apontamos que a Competência Crítica em Informação pode ser um caminho benéfico a professores e alunos na construção de um conhecimento libertador (sob os preceitos da pedagogia crítica do educador Paulo Freire), contribuindo para a autonomia e emancipação dos cidadãos e cidadãs.

Palavras-chave: Cibercultura. Educação. Regime de Informação. Competência Crítica em Informação. Pedagogia Crítica.

Comunicação 3 – 18:00: O PAPEL DOS CURRÍCULOS FORMADORES NA GENERIFICAÇÃO DA PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIA.

Autoria(s): Hugo Avelar Cardoso Pires; ; Instituto Federal do Paraná/IFPRUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Cláudio Paixão Anastácio de Paula; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Resumo: As relações de poder na sociedade atuam em diferentes campos da vida e da construção identitária. Através do controle de discursos específicos o poder molda os indivíduos e os transforma em centros de transmissão. Educação e discurso educacional atuam como controladores que permitem e proíbem a circulação de discursos divergentes e os currículos um dos artefatos utilizados no controle discursivo e na formação de sujeitos, atuando nos espaços ocupados por homens e mulheres. Considerando a profissão bibliotecária uma profissão feminilizada e que a formação dos sujeitos também ocorre no ambiente universitário, este artigo propõe uma reflexão teórica sobre o papel dos currículos das escolas de Biblioteconomia na constituição desta enquanto uma profissão “destinada” a mulheres. Ao privilegiarem, ao longo do tempo, as disciplinas técnicas em detrimento das eruditas, eles alinharam-se a discursos inseridos na lógica da divisão sexual do trabalho, em que as profissões ocupadas por mulheres supostamente não exigiriam esforço intelectual ou qualquer tipo de complexidade. Buscou-se, assim, através de levantamento bibliográfico e histórico, elucidar questões relativas ao currículo enquanto prática discursiva e sua relação com o desenvolvimento do ensino superior no Brasil e da Biblioteconomia, refletindo acerca das relações entre os movimentos curriculares dentro da área e a criação dos estereótipos relacionados à profissão.

Palavras-chave: Currículo universitário. Estudos de Gênero. Formação bibliotecária.

Comunicação 4 – 18:15: FORMAÇÃO DE EDUCADORES PARA O PENSAMENTO INFORMACIONAL

Autoria(s): Elisabete Costa da Silva; Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Tânia Regina da Rocha Unglaub, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Resumo: Este trabalho apresenta uma proposta de curso de formação continuada a educadores para o pensamento informacional. Objetiva explicitar o protótipo de capacitação com a viabilidade de inserir o Letramento Informacional numa perspectiva integradora, contemplando bibliotecários escolares e professores. O método utilizado na investigação possui caráter exploratório, aplicando estudo de caso, com abordagem qualitativa, tendo por instrumentos: formulário de visita às bibliotecas pesquisadas, questionários para professores e bibliotecários e exame documental sobre diretrizes educacionais brasileiras. Os resultados evidenciaram a necessidade de adequação das bibliotecas pesquisadas aos parâmetros normativos para estes espaços. Verificou-se pouca utilização da biblioteca por parte dos docentes e de interação com bibliotecários na realização de atividades educativas. Crê-se ainda que o protótipo desenvolvido seja um exemplo de ação a ser aplicada dentro do contexto educacional. Espera-se que a proposta potencialize as perspectivas das bibliotecas pensando na interação do bibliotecário com o professor em benefício do aprendizado dos educandos.

Palavras-chave: Formação de Educadores. Formação Continuada. Letramento Informacional. Pensamento Informacional. Biblioteca Escolar.

18:30 – 19:00 DEBATE

Dia 27.10.2021 – Quarta-feira – Manhã – 9h- 10h15

Sessão: 1 – Ciência da Informação, Educação, Identidade e Gênero

Coordenador da sessão: Valdir Jose Morigi; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Debatedora da sessão: Elizete Vieira Vitorino; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Comunicações: Trabalhos Completos

Comunicação 1 – 09:00: A TEORIA DO CONECTIVISMO E A HERANÇA PAULO FREIRE PARA A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Autoria(s): Natália Nakano; Universidade Estadual Paulista(UNESP/Marília)

Resumo: A possibilidade de capacitação e educação formal mediada pela Internet é fenômeno emergente evidenciado primeiramente pelas possibilidades trazidas pelas TIC e, mais contemporaneamente, pela pandemia causada pela Covid-19. A sociedade então reflete se será possível o retorno ao “tradicional presencial” no contexto educacional ou se o fenômeno do ensino remoto permanecerá mesmo com a suspensão do período de restrição. Se esse for o caso, como criar cursos híbridos ou à distância com qualidade? Ou como melhorar a qualidade do que está sendo oferecido aos alunos? A proposta deste artigo, por meio de metodologia que contempla a revisão bibliográfica, é apresentar os preceitos da Teoria do Conectivismo e sua relação com os ensinamentos de Paulo Freire para subsidiar a construção de conteúdos educacionais híbridos ou à distância. Considerando que a Ciência da Informação se preocupa com a informação e o seu potencial para construção do conhecimento, deve-se ponderar que as características não lineares da mente humana e da interação social tornam a transmissão linear de informação e do conhecimento, tradicionais da Era Industrial, ineficaz e ineficiente, e, portanto, é necessário considerar a organicidade e a complexidade da mente humana e as interações sociais para sugerir um modelo de aprendizagem mais eficiente. Como resultado e discussões, este artigo intenciona refletir o tema com os profissionais da Ciência da Informação interessados ou envolvidos com o desenho de conteúdos ou ambientes educacionais híbridos ou à distância.

Palavras-chave: Informação e Tecnologia. Educação a Distância. E-learning. Conectivismo.

Comunicação 2 – 09:15: ASPECTOS POLÍTICOS INFORMACIONAIS NO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (FIES): O DISCURSO DA DEMOCRACIA E O PRIVILEGIAMENTO DO CAPITAL

Autoria(s): Aloisio André dos Santos; Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG); Alcenir Soares dos Reis; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Resumo: Este artigo destina-se a apresentar parte do resultado da pesquisa que se encontra em curso, em nível de doutorado, e que tem como proposta entender o papel e a importância da institucionalização do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) enquanto política pública no Brasil. O objetivo geral é analisar quais são as dimensões informacionais passíveis de serem apreendidas, por meio do discurso de popularização da educação e do Fies, elegendo como foco as categorias de democratização e economização. O percurso metodológico compreende a análise documental, em termos quantitativos e qualitativos entre 1999 e 2016, tendo como referências: a Lei Nº 10.260 (12/07/2001); Relatórios de Auditoria do Tribunal de Contas da União; site do Fies – Ministério da Educação. Assim, a partir dos norteamentos metodológicos adotados tornou possível apreender que o Estado, por meio do Fies, teve papel fundamental no desempenho e no processo de economização da educação, uma vez que as ações e políticas direcionadas para o ensino superior acabavam por beneficiar a oferta de vagas, o aumento do número de cursos por Instituições, as aquisições de Instituições de Ensino e até mesmos as fusões e a formação de grandes empresas de educação.

Palavras-chave: Fies. Informação. Educação. Democratização. Economização.

Comunicação 3 – 09:30: PARENTALIDADE NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: INTERSECCIONALIDADES ENTRE O FEMININO, O CUIDADO, A CIÊNCIA E A PANDEMIA

Autoria(s): Ana Carolina Simionato Arakaki; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Ariadne Chlöe Furnival; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Camila Carneiro Dias Rigolin; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Leticia Azevedo Januário; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Luciana de Souza Gracioso; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Resumo: O contexto pandêmico atual agravou criticamente as condições da participação das mulheres no mercado profissional e científico. As variáveis que merecem ser analisadas são muitas, mas, para o presente estudo, foram selecionadas as que envolvem os desafios interseccionais entre a produção científica feminina, a maternidade e a pandemia no contexto da Ciência da Informação brasileira. São objetivos específicos do presente estudo: contextualizar e apresentar estudos que evidenciam a participação feminina na produção científica geral e em Ciência da Informação; apresentar o impacto da pandemia no espectro feminino relacionado a sua produção científica; descrever o projeto Parent In Science no Brasil e sugerir proposições no âmbito da CI, que possam atenuar os impactos sobre os cuidados parentais, nas carreiras de pesquisadoras. Para tanto, é desenvolvida pesquisa básica pautada em revisão de literatura narrativa ou assistemática, que se justifica pela especificidade da conjunção do assunto proposto e não demanda apresentação sistemática de protocolos de coleta e uso de fontes de informação. Os resultados almejam sugerir indicativos de ações que potencialmente poderão ser assumidos pelo campo para melhor qualificar, dignificar e fazer justiça à participação feminina e materna na sua construção.

Palavras-chave: Cuidados parentais. Maternidade na ciência. Pandemia. Feminismo científico.

Comunicação 4 – 09:45: PESSOAS BIBLIOTECÁRIAS NEGRAS NAS PÁGINAS DA EBONY MAGANIZE: MOVIMENTOS PELOS DIREITOS CIVIS, DESSEGREGAÇÃO RACIAL E ACESSO À BIBLIOTECA

Autoria(s): Franciéle Carneiro Garcês da Silva; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Dirnéle Carneiro Garcez; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Priscila Rufino Fevrier; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Raquel Mascarenhas dos Santos; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Edilson Targino de Melo Filho; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Resumo: Este trabalho investiga a representação de pessoas bibliotecárias negras na Ebony Magazine. O referencial teórico está construído abordando a imprensa negra, a revista Ebony e sua contribuição para a visibilidade negra. Contextualiza o período de segregação racial e a realidade de acesso à biblioteca pelas comunidades negras americanas, bem como o movimento pelos direitos civis e a luta pela desagregação em bibliotecas. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, no qual foram analisados 313 números da revista durante o período de 1959 a 1985. Como resultados, identificou: a) a representação positiva da profissão bibliotecária com atuação de pessoas bibliotecárias negras na própria equipe da revista Ebony e da biblioteca da empresa proprietária; b) as influências e a representação da profissão estão presentes em reportagens sobre personalidades e de pessoas da comunidade negra em geral frequentadoras de bibliotecas c) a seção Speaking of people registrou a presença de pessoas bibliotecárias negras via resumos biográficos; d) dentre os enfoques de reportagens completas, a revista publicou duas, uma na seção Professions e outra na Personalities. As mesmas se referiam a duas pessoas bibliotecárias negras que foram as primeiras a ocuparem o cargo de presidentes da American Library Association, Clara Stanton Jones e E. J. Josey. Nas suas entrevistas, explicitam consciência sobre a importância da biblioteca e da profissão bibliotecária para a transformação das realidades informacionais, sociais, educacionais e políticas das populações negras e grupos minoritários. Concluímos que o papel da Ebony Magazine para a documentação, divulgação e representação da profissão bibliotecária e bibliotecas contribui para o fortalecimento da Biblioteconomia Negra e História Negra.

Palavras-chave: Biblioteconomia Negra – Estados Unidos. Imprensa negra. Segregação racial. Direitos civis. Biblioteca.

Comunicação 5 – 10:00: ESTEREÓTIPOS E SEGREGAÇÃO DE GÊNERO NA OPÇÃO POR C&T: PESQUISA COM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO PEDRO II

Autoria(s): Gabriel Teixeira; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Gilda Olinto; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Patrícia Mallmann; Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Resumo: Tem como tema gênero, contexto cultural e psicossocial e sua relação com opções por carreiras em Ciência e Tecnologia (C&T). Objetivou analisar as relações existentes entre gênero e autoestima, referentes a habilidades em áreas acadêmicas humanas e exatas no ambiente do ensino médio. Fundamenta-se em literatura que aborda estereótipos de gênero e a relação entre os conceitos de gênero e autoestima, buscando entender de que modo esse aspecto psicossocial, relacionado a gênero, impacta na autoavaliação de capacidade nas disciplinas das áreas humanas e exatas. O trabalho se insere em projeto do IBICT: Diferenças de gênero na opção por C&T: permanências e mudanças na escola básica. O campo empírico da pesquisa é o ensino médio do campus Centro do Colégio Pedro II. A população levantada foi de 285 respondentes, um retorno de 73,3% da população alvo. Adota abordagem quantitativa para coleta e análise de dados, utilizando o questionário como técnica de coleta de dados, e o software estatístico SPSS como instrumento de análise de dados. Os resultados obtidos sugerem que há forte relação entre gênero e autoavaliação de capacidade para as áreas exatas: o gênero feminino tende a se sentir menos capaz para essas disciplinas. Nesse ambiente estudado, parece ocorrer aspectos da internalização de estereótipos de gênero, o que tenderia a influenciar a baixa identificação do gênero feminino com as carreiras de C&T, caracterizando, assim, o início da segregação horizontal de gênero: as diferenças de gênero nas escolhas profissionais.

Palavras-chave: Gênero. Autoestima. Estereótipos de gênero. Segregação horizontal. Colégio Pedro II.

10:15 – 10:30 DEBATE

Dia 27.10.2021 – Quarta-feira – Manhã – 10h35 – 12h

Sessão 2 – Gênero, Identidade e Perfil Profissional

Coordenador da sessão: Júlio Afonso Sá de Pinho Neto; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Debatedor da sessão: André de Souza Pena, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR/MT)

Comunicações – Trabalhos Completos

Comunicação 1 – 10:35: CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DAS BIBLIOTECAS DOS INSTITUTOS FEDERAIS NO BRASIL

Autoria(s): Jobson Louis Santos Almeida Brandão; Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Gustavo Henrique de Araújo Freire; Universidade Federal do Rio de Janeiro; (UFRJ); Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Valmira Perucchi, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

Resumo: Desenvolvido a partir de pesquisa de tese em andamento no campo da Ciência da Informação, o presente artigo tem por objetivo construir uma reflexão de pesquisa sobre a necessidade de analisar o processo de construção identitária das bibliotecas dos institutos federais no Brasil. Tal construção considera a observação e a análise do regime de informação, e a atuação das bibliotecas e dos bibliotecários em institutos federais, os quais foram criados em 2008. Esses institutos constituem modelo único no mundo e, portanto, inédito, de instituição educacional, diferenciando-se das universidades. Nos últimos anos, bibliotecários e pesquisadores de institutos e universidades federais têm dissertado sobre a classificação dessas bibliotecas, criando uma dispersão conceitual e não representativa. Tomando por base a revisão de literatura de tais trabalhos e a pesquisa de tese em andamento, propõe-se um posicionamento reflexivo que possibilite uma classificação da biblioteca dos institutos federais como biblioteca educativa pública, concernente com sua função e natureza, para ser utilizada como consenso pelos bibliotecários e pesquisadores. Com esse marco teórico, possibilitar-se-á a resolução de um conflito teórico-conceitual que ocorre há mais de uma década e que ameaça a atuação dos profissionais da informação nos institutos federais, a saber: a ausência de posicionamento científico da Ciência da Informação sobre a identidade organizacional das bibliotecas brasileiras de Institutos Federais. Conclui-se que essa proposta contribuirá, também, para a geração de estudos e projetos mais assertivos.

Palavras-chave: Biblioteca Educativa Pública; Classificação de bibliotecas; Identidade organizacional; Institutos Federais; Ciência da Informação

Comunicação 2 – 10:50: PERFIL DO PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO NOS ARQUIVOS PÚBLICOS DO RIO GRANDE DO SUL E DE SANTA CATARINA.

Autoria(s): Rafael Oda; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Miriam Figueiredo Vieira da Cunha; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: A sociedade da informação tem promovido uma reorganização no sistema das profissões, levando ao desenvolvimento de novos perfis profissionais. Este trabalho é parte de uma dissertação cujo objetivo foi identificar o perfil dos profissionais que atuam em Arquivos Públicos nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Metodologicamente, a pesquisa é de natureza aplicada; quanto aos seus objetivos, é descritivo-explicativa; de abordagem mista através de um estudo de caso com aplicação de um questionário. Por meio do instrumento de pesquisa foi possível identificar: o gênero, a faixa etária, a área de formação, o cargo, o nível de escolaridade e a capacitação dos profissionais que responderam ao questionário enviado. Os resultados permitem concluir que os Arquivos Públicos devem reafirmar seu papel na sociedade e atuar na preservação do patrimônio documental e no combate a desinformação. É responsabilidade das organizações públicas assegurar a estruturação dessas unidades de informação, contratar profissionais e fomentar a capacitação do seu quadro funcional.

Palavras-chave: Mercado de trabalho. Perfil profissional. Arquivos Públicos.

Comunicação 3 – 11:05: CONHECIMENTO, DESENVOLVIMENTO HUMANO E A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: INTERSEÇÕES ENTRE A LEI DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES, A LEI MARIA DA PENHA E A AGENDA 2030.

Autoria(s): Carla Maria Martellote Viola; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Andréa Doyle Louzada de Mattos Dodebei Aymonin; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Bruna Nascimento Rodrigues, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Resumo: O artigo é construído por três concepções: conhecimento, desenvolvimento humano sustentável e defesa das mulheres contra a violência. Três documentos conformam a pesquisa: a Lei das Bibliotecas Escolares, a Lei Maria da Penha, um marco na violência contra a mulher no Brasil e a Agenda 2030 das Nações Unidas, por meio do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (Educação de Qualidade) e do 5 (Igualdade de Gênero). O objetivo da pesquisa é averiguar de que forma essas proposições legislativas podem favorecer a promoção de educação de qualidade e o combate à violência contra a mulher, a partir de ações efetivas das bibliotecas escolares. Utiliza como procedimentos metodológicos uma abordagem qualitativa por meio do método descritivo-exploratório. Tem por resultados projetos legislativos que apresentam iniciativas para a prorrogação da implantação da Lei das Bibliotecas Escolares para 2024 e para tornar obrigatória a manutenção de um exemplar da Lei Maria da Penha em cada biblioteca. Conclui que o conhecimento direto proporcionado pela disponibilização do exemplar da referida lei possibilita o desenvolvimento humano sustentável das mulheres e a luta contra a violência, sendo que para tanto é necessário que as bibliotecas escolares sejam efetivamente implantadas na totalidade das instituições de ensino públicas e privadas.

Palavras-chave: Conhecimento. Lei das Bibliotecas Escolares. Lei Maria da Penha. Agenda 2030. Violência contra as mulheres.

Comunicação 4 – 11:20: JUSTIÇA PARA QUEM? JUSTIÇA SOCIAL, INFORMACIONAL, RACIAL E DE GÊNERO EM BIBLIOTECAS.

Autoria(s): Franciéle Carneiro Garcês da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Dirnéle Carneiro Garcez, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Nathália Lima Romeiro, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Priscila Rufino Fevrier, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Ana Paula Meneses Alves; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Resumo: Este artigo possui como objetivo a propositura inicial de um modelo teórico de Competência em Informação para a justiça social em bibliotecas e unidades de informação, orientada pela discussão de justiça informacional, social, racial e de gênero dentro destas ambiências informacionais, a partir de teóricos e pesquisadores do campo biblioteconômico-informacional e correlatos. Enquanto fundamentação teórica, esta investigação está estruturada em cinco partes, a saber: os procedimentos metodológicos desta pesquisa, no qual apresentamos a natureza desta investigação; seguidos da conceituação de justiça social nas sociedades; posteriormente, a discussão teórica-conceitual sobre injustiça e justiça informacional, social, racial e de gênero em bibliotecas e unidades informacionais; e, por fim, apresentamos como uma das alternativas para atingirmos as metas da equidade e justiça social, um modelo teórico baseados nos estudos da Competência em Informação e suas contribuições iniciais para a discussão.

Palavras-chave: Justiça informacional. Justiça racial. Justiça social. Justiça de Gênero. Biblioteca. Competência em Informação.

11:35- 12:00 DEBATE

Dia 27.10.2021 – Quarta-feira – Tarde – 14-15h45min

Sessão: 3 – Currículo e Formação: as representações sobre os arquivistas e os bibliotecários

Coordenador da sessão: Valdir Jose Morigi; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Debatedora da sessão: Helena Maria Tarchi Crivellari, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Comunicações – Trabalhos Completos

Comunicação 1 – 14:00: A IMAGEM DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS SEGUNDO SEUS EGRESSOS

Autoria(s): Tatiana Pereira Queiroz; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Cláudio Paixão Anastácio de Paula; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Eliane Pawlowski de Oliveira Araújo; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Resumo: Este trabalho apresenta o recorte de uma tese de doutorado que buscou elucidar as percepções que os egressos do curso de graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais têm sobre o curso. O estudo desenvolveu-se em duas etapas e procurou articular a Teoria das Representações Sociais, a formação acadêmica desses profissionais e o exercício da profissão bibliotecária. Como solução metodológica utilizou-se o Método de Configuração de Imagem e, como técnicas de coleta de dados, entrevistas individuais e questionários. Foram identificados e categorizados na primeira etapa 49 atributos na imagem do curso classificados como racionais, afetivos, visionários, emocionais e simbólicos e verificada a satisfação percebida pelos egressos sobre os atributos identificados. Resultou, dessa etapa, uma representação gráfica da configuração dessa imagem que embasou a elaboração de questões pertinentes às representações dos egressos sobre o curso e que foram utilizadas na segunda etapa da pesquisa. Foi possível perceber que a Imagem Central do curso se apresenta composta, majoritariamente, por elementos racionais e de caráter predominantemente positivo, contudo, em outras regiões da imagem identificaram-se elementos de teor negativo. Concluiu-se que, esse achado em muitos aspectos, reitera as representações e os estereótipos do curso registrados na literatura da área, como o desconhecimento e a desvalorização da profissão, mas também trouxe à tona elementos afetivos positivos ligados à imagem do curso de Biblioteconomia investigado.

Palavras-chave: Imagem do curso de Biblioteconomia. Acompanhamento de egressos. Teoria das Representações Sociais. Método de Configuração de Imagem.

Comunicação 2 – 14:15: O LUGAR DA CLASSIFICAÇÃO NA FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA NO SUDESTE DO BRASIL

Autoria(s): Juliana de Mesquita Pazos; Universidade Federal Fluminense (UFF); Clarissa Moreira dos Santos Schmidt; Universidade Federal Fluminense (UFF)

Resumo: A classificação praticada nos arquivos permeia todo o trabalho intelectual e técnico do arquivista, sendo uma operação fundamental para manutenção dos princípios basilares da Arquivologia e para condução adequada das demais atividades arquivísticas relativas à gestão e ao tratamento dos conjuntos documentais em todo o seu ciclo de vida. Assim sendo, objetivamos identificar o lugar que a função classificação ocupa atualmente na formação acadêmica desse profissional da informação, a partir de uma análise dos currículos e dos programas de ensino das disciplinas ministradas pelos cursos de graduação em Arquivologia das universidades localizadas no sudeste do Brasil (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Universidade Federal Fluminense; Universidade Federal do Espírito Santo; Universidade Estadual Paulista; e Universidade Federal de Minas Gerais). A metodologia científica aplicada possui abordagem qualitativa, exploratória e descritiva e utiliza fontes bibliográficas e documentais. Nos resultados, realizamos uma análise dos modelos de ensino em classificação arquivística, demonstrando que quatro dentre os cinco cursos têm disciplinas obrigatórias dedicadas ao estudo do tema; e apresentamos uma proposta de plano de ensino voltada ao seu aprofundamento teórico-metodológico. Por fim, consideramos que a pesquisa amplia a reflexão sobre educação arquivística e a necessidade de adequá-la às exigências sociais, acadêmicas e profissionais contemporâneas.

Palavras-chave: Classificação em Arquivos. Ensino Arquivístico em Classificação. Função Arquivística. Classificação.

Comunicação 3 – 14:30: FORMAÇÃO DOCENTE NOS PROGRAMAS DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO BRASILEIROS

Autoria(s): Fernanda Xavier Guimarães; Universidade Federal da Bahia (UFBA); Maria Isabel de Jesus Sousa Barreira Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Resumo: O presente trabalho é resultante de uma pesquisa que investigou as contribuições dos cursos stricto sensu em Ciência da Informação do Brasil para a formação dos docentes do magistério superior. Em razão da natureza do objeto, caracterizou-se como uma pesquisa aplicada, de abordagem predominantemente qualitativa, de nível descritivo. O universo pesquisado foi composto por docentes egressos dos PPGCI brasileiros, tendo como fonte de obtenção de dados as matrizes curriculares dos cursos e suas respectivas ementas, o currículo lattes dos partícipes e as informações oriundas do questionário aplicado aos docentes que aceitaram participar da investigação. A pesquisa demonstrou a necessidade de estudos que busquem ampliar as possibilidades da Ciência da Informação fortalecer o campo de atuação do docente das IES nos programas de pós-graduação stricto sensu e incentivar ações e/ou políticas públicas para essa finalidade, com intuito de criar uma cultura que implique no exercício contínuo de pensar as práticas desses profissionais. Conclui-se que é necessário que os PPGCI compreendam a sua responsabilidade de oportunizar aos egressos uma formação teórico-prática sólida, considerando a docência como ação social e processo multifacetado que exige saberes específicos, além daqueles relativos à experiência, aos conteúdos, aos conhecimentos gerais, entre outros. Recomenda-se que os PPGCI promovam discussões sobre a temática abordada, no sentido de ampliar o escopo e a valorização dessa formação, legitimadas pelas instituições responsáveis pela implantação de políticas voltadas a esse fim.

Palavras-chave: Programas de Pós-Graduação – Ciência da Informação; Docência universitária; Formação docente.

Comunicação 4 – 14:45: O IMPACTO DO PRODUTIVISMO ACADÊMICO NA ATIVIDADE DOS DOCENTES DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DAS REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE DO BRASIL

Autoria(s): Luciana Ferreira da Costa; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Resumo: O produtivismo acadêmico, globalmente conhecido pela máxima do publish or perish, refere-se a um fenômeno derivado dos processos de avaliação da pós-graduação, sendo caracterizado pela ênfase na quantidade da produção científica. Dessa forma, a pesquisa em relato analisa o impacto do produtivismo acadêmico na atividade dos docentes dos Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil, tendo como recorte os programas em funcionamento nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste do país. Para tanto, a pesquisa é de caráter bibliográfico, documental e descritivo, ancorada na abordagem qualitativa com aporte quantitativo. A coleta de dados se dá por meio da aplicação de questionário, com dados tratados a partir da análise de conteúdo. Os resultados indicam que o grupo investigado, em sua maioria, reconhece as exigências e a ênfase no quantitativo da produção científica e o impacto da lógica produtivista no seu modo de vida, confirmando que o produtivismo pode afetar não só o trabalho, mas também acarretar problemas de saúde como ansiedade, estresse e a síndrome de Burnout. Conclui que que o fenômeno do produtivismo acadêmico é inerente à pós-graduação e que suas consequências vêm afetando o trabalho, a pesquisa, a saúde e o modo de viver dos docentes, algo agravado, ainda mais, pela pandemia da COVID-19 e medidas de prevenção, especificamente quanto a necessidade do distanciamento físico e, sobretudo, o trabalho remoto.

Palavras-chave: Produtivismo acadêmico. Ciência da Informação. Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação. Brasil.

Comunicação 5 – 15:00: CURRÍCULO E FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO ESCOLAR NO CONTEXTO IBERO-AMERICANO

Autoria(s): Fabiana Sala; Universidade Estadual Paulista (Unesp/Marília); Cláudio Marcondes de Castro Filho; Universidade de São Paulo (USP)

Resumo: O estudo acerca da área de currículo e formação profissional do bibliotecário escolar se torna necessário em um contexto que passa por constantes mudanças e produz um volume de informações cada vez maior, onde a seleção, avaliação e uso de maneira competente dessa massa de dados são caracterizados como requisitos fundamentais para a formação social. Para isso, é essencial que as instituições de ensino na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação se comprometam com a formação de profissionais que se sintam capacitados e atraídos para atuarem em ambientes educacionais. A partir dessa premissa, a pesquisa tem como objetivo compreender as perspectivas conceituais e históricas do currículo a fim de analisar a trajetória curricular dos cursos de Biblioteconomia e Ciência da Informação dos países Ibero-Americanos e seus reflexos na formação do bibliotecário escolar. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Contudo, espera-se com esta pesquisa apresentar contribuições teóricas sobre as diretrizes que as universidades que compõem os países da Ibero-américa compartilham na articulação de estratégias de ensino com vistas a constituir sua identidade profissional.

Palavras-chave: Bibliotecário escolar; Currículo; Formação profissional.

15:15- 15:45 DEBATE

Dia 27.10.2021 – Quarta-feira – Tarde – 16-17h30min.

Sessão 4 – Ensino, Metodologias, Avaliação e Ação Sociocultural

Coordenador da sessão: Valdir Jose Morigi; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Debatedora da sessão: Asa Fujino; Universidade de São Paulo (USP)

Comunicações: Resumos Expandidos

Comunicação 1 – 16:00: METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DA BIBLIOTECONOMIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Autoria(s): Leandro do Nascimento de Souza; Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Gabrielle Francinne de S. C. Tanus; Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Resumo: O ensino da Biblioteconomia tem passado por diversas transformações ao longo da história. O presente trabalho apresenta uma Revisão Sistemática da Literatura que investigou o emprego de Metodologias Ativas de Aprendizagem (MAA) no ensino da Biblioteconomia, e, em particular, no estágio supervisionado. Os dez resultados selecionados indicaram que o uso de MAA para a formação em Biblioteconomia são alternativas desejáveis aos objetivos educacionais específicos voltados para a construção de conhecimento e desenvolvimento de competências profissionais. As poucas explorações dessas alternativas apresentam um campo a ser desbravado dentro do ensino da Biblioteconomia, bem como no trabalho cotidiano do bibliotecário.

Palavras-chave: Biblioteconomia; Metodologias ativas de aprendizagem; Estágio supervisionado; Revisão sistemática da literatura.

Comunicação 2 – 16:10: PLANO DE EMERGÊNCIA EM ARQUIVO: RUMO À SUSTENTABILIDADE INFORMACIONAL

Autoria(s): Carlos Alberto Rodrigues; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Marli Dias de Souza Pinto; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Eliana Maria dos Santos Bahia; Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: Tem como objetivo refletir sobre planos de emergência em arquivos para preservação do patrimônio cultural alinhada à sustentabilidade informacional. Aborda a sustentabilidade informacional inserida na Ciência da Informação. Reforça o plano de emergência como medida para preservação do patrimônio cultural. Evidencia a preservação do patrimônio cultural no âmbito da Agenda 2030. Caracteriza-se como uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória e bibliográfica que posiciona o plano de emergência sob a égide do desenvolvimento sustentável. Conclui que o plano de emergência em arquivo alinha-se à sustentabilidade informacional como instrumento de preservação do patrimônio cultural que contribui para a Agenda 2030 da ONU.

Palavras-chave: Plano de emergência; Patrimônio cultural; Sustentabilidade informacional

Comunicação 3 – 16:20: AVALIAÇÃO DAS FONTES DE INFORMAÇÃO PELOS ESTUDANTES DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA DA UFBA

Autoria(s): Débora Leitão Leal; Universidade Federal da Bahia (UFBA); Bruna Lessa Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Resumo: Este trabalho objetiva identificar como os estudantes do Curso de Biblioteconomia na modalidade a distância, da Universidade Federal da Bahia, avaliam as fontes de informação, sobretudo no ambiente virtual, conforme indicadores da Information Literacy Competency Standards for Higher Education da Association of College and Research Libraries (ACRL) e critérios de Tomaél, Alcará e Silva. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem quali-quantitativa. Os resultados apontaram que os estudantes de biblioteconomia na modalidade EAD utilizam critérios básicos para avaliação de fontes de informação. Conclui-se que a adoção dos padrões, indicadores e critérios estabelecidos pela ACRL/ALA, e pela literatura especializada, são essenciais para uma avaliação crítica da informação para formação acadêmica e social.

Palavras-chave: Avaliação da Informação. Competência em Informação. Association of College & Research Libraries – ACRL / American Library Association – ALA. Padrões de Competência em Informação. Fontes de informação.

Comunicação 4 – 16:30: BIBLIOTECA ITINERANTE DA REDE CUCA: AÇÃO SOCIOCULTURAL QUE TRANSCENDE OS MUROS DA BIBLIOTECA

Autoria(s): Luziana Lourenço Moreira; Universidade Federal do Ceará(UFCE); Denise Marques Rodrigues; Universidade Federal do Ceará (UFCE); Heliomar Cavati Sobrinho; Universidade Federal do Ceará (UFCE); Thiciane Mary Carvalho Teixeira; Universidade Federal do Ceará (UFCE)

Resumo: Descreve o Projeto Biblioteca Itinerante da Rede Cuca (Fortaleza-CE), que consiste em uma ação sociocultural com à comunidade através de ações de dinamização por meio da ludicidade. Objetivando relatar o alcance do projeto promovendo o marketing da biblioteca. A metodologia trata de uma abordagem quali-quantitativa com o método de pesquisa exploratória. Os dados foram coletados por meio da análise dos 2128 jovens alcançados pelo projeto entre 2018 e 2019. Conclui que os objetivos do projeto foram alcançados, pois não se trata apenas de números, mas de uma atividade realizada com qualidade e compromisso contribuindo para a oferta de serviços informacionais.

Palavras-chave: Biblioteca Itinerante. Serviços de biblioteca. Serviços de informação para comunidade.

Comunicação 5 – 16:40: INTERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ENTRE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE CURSO EAD ONLINE

Autoria(s): Raquel Ellen Simões Ferreira; Universidade Federal do Ceará (UFCE); Andrea Soares Rocha da Silva; Universidade Federal do Ceará (UFCE)

Resumo: A natureza multidisciplinar representa um fator comum entre a Ciência da Informação e a Educação à Distância. Nesse sentido, exploram-se os aspectos de similaridade entre as áreas, bem como suas particularidades no desenvolvimento experimental de um curso de capacitação online para bibliotecários de uma biblioteca universitária pública em um software da área. Aplica-se como subsídio metodológico nesse estudo o roteiro de etapas de elaboração de curso à distância via internet de Duque (2001), que norteia o processo de desenvolvimento do curso online. Objetiva-se de maneira generalista, assim, demonstrar algumas possibilidades de contribuições mútuas das áreas retromencionadas, sob a perspectiva dessa pluralidade de saberes. Assim, desenvolve-se o curso online à medida que tais conhecimentos são destrinchados, interconectados e aplicados ao produto de pesquisa. A conjunção metodológica entre as áreas evidenciou-se como um caminho de ricos benefícios ao desenvolvimento do curso online e demonstra potencial auxílio na concepção de atividades relacionadas à temática.

Palavras-chave: Ciência da Informação. Educação à Distância. Curso online.

16:50 – 17:30 – DEBATE

Dia 28.10.2021 – Quinta-feira – Manhã – 9h30 – 10h20

Sessão 1 – Assembleia do GT6

Coordenador da sessão: Valdir Jose Morigi; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)